quinta-feira, 22 de maio de 2008

- Estudando os periodos simples e composto ! :)


- galera, o período é a frase estruturada em torno de uma ou várias orações, e pode classificar-se em:

>
período simples, quando é constituído de uma só oração.
. Ex.: '
Sou brasileiro, de estatura mediana".
> A única oração de período simples é chamada
absoluta.

>
período composto, quando é constituído de duas ou mais orações.
. Ex. : "
As glórias que vêm tarde já vêm frias".


beijos , turma A ! :DD


domingo, 18 de maio de 2008

Orações Reduzidas


Como identificar as orações reduzidas:

a) As orações reduzidas são caracterizadas por possuírem o verbo nas formas de gerúndio, particípio ou infinitivo, ou seja, nas suas formas nominais.
b) Ao contrário das demais orações subordinadas, as orações reduzidas não são ligadas através de conectivo.
c) Para cada oração reduzida, tem-se uma desenvolvida correspondente. Para melhor identificarmos que tipo de oração reduzida temos, podemos desenvolvê-la.
d) Possuem as mesmas características sintáticas das orações subordinadas desenvolvidas.

No caso de se fazer uso de locução verbal, o auxiliar indica se se trata de oração reduzida ou não. Na frase:

Tendo de ausentar-se, declarou vacante seu cargo.

Temos aqui uma oração reduzida de gerúndio. Portanto, é condição para que a oração seja reduzida que o auxiliar se encontre representado por uma forma nominal.


Adverbiais: são aquelas que funcionam como adjunto adverbial da oração principal.


Exemplos:
Chegou para poder colaborar. (final)


Alegraram-se ao receberem os campeões. (temporal)


Não obstante ser ainda jovem, conquistou posições invejáveis. (concessivas)


Não poderá voltar ao trabalho sem me avisar com antecedência. (condicional)


Não compareceu por se encontrar doente. (causal)


É alegre de fazer inveja. (consecutiva)




domingo, 4 de maio de 2008

Curiosidades da língua portuguesa

Origem da língua portuguesa e caracterizações:
Gramática do português falado: será publicada em 2001, depois de ocupar 32 lingüistas de doze universidades durante dez anos. “Ao contrário do que se acreditam, as pessoas falam com muito mais riqueza do que escrevem", diz à SUPER o professor Ataliba de Castilho, do departamento de Letras da Universidade de São Paulo, que coordena o projeto.

A origem de cada estrutura gramatical: Ao estudar as particularidades da língua falada, os pesquisadores reuniram informações sobre a origem de cada estrutura gramatical. A partir desses dados, estão começando a primeira pesquisa completa sobre a história do português no Brasil. A intenção é identificar todas as influências que a língua sofreu deste lado do Atlântico. Só que essas influências são diferentes em cada parte do país.

Se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje e o português arcaico, há também muito mais diferenças. Boa parte delas é devida ao tráfico de escravos, que trouxe ao Brasil um número imenso de negros, que não falavam português. Já no século XVI, a maioria da população da Bahia era africana. Toda essa gente aprendeu a língua de ouvido, sem escola. Na ausência de educação formal, a mistura de idiomas torna-se comum e traços de um impregnam o outro. Assim, os negros deixaram marcas definitivas.

Também no século XVI, começaram a surgir diferenças regionais no português do Brasil. Num pólo estavam as áreas costeiras, onde os índios foram dizimados e os escravos africanos abundavam. No outro, o interior, onde havia sociedades indígenas. À mistura dessas influências vieram se somar as imigrações, que foram gerando diferentes sotaques. Com certeza, o Brasil hoje comporta diversos dialetos, desde os regionais até os sociais, já que os ricos não falam como os pobres.

O português é falado em vários países da África, incluindo Angola e Moçambique, em Macau, na China, em Goa, na Índia e no Timor Leste, recém-independente da Indonésia. O número de falantes beira os 200 milhões, 160 dos quais aqui no Brasil. É o sexto idioma mais falado do mundo.


Dialetos do Brasil.
Saiba como surgiram as diferenças regionais do português brasileiro:

1) Tupi importado: A Amazônia fala de um modo bem diferente do vizinho Nordeste. A razão para isso é que lá quase não houve escravidão de africanos. Predominou a influência do tupi, língua que não era falada pelos índios da região, mas foi importada por jesuítas no processo de evangelização.
2) Minha tchia: O litoral nordestino recebeu muitos escravos negros, enquanto o interior encheu-se de índios expulsos da costa pelos portugueses. Isso explica algumas diferenças dialetais. No Recôncavo Baiano, o "t" às vezes é pronunciado como se fosse "tch". É o caso de "tia", que soa como "tchia". Ou de "muito", freqüentemente pronunciado "mutcho'". No interior, predomina o "t" seco, dito com a língua atrás dos dentes.
3) Maternidade: A exploração do ouro levou gente do Brasil todo para Minas no século XVIII. Como toda a mão-de-obra se ocupava da mineração, foi necessário criar rotas de comércio para importar comida. Uma delas ligava a zona do minério com o atual Rio Grande do Sul, onde se criavam mulas, via São Paulo. As mulas, que não se reproduzem, eram constantemente importadas para escoar ouro e trazer alimentos. Também espalharam a língua brasileira pelo centro-sul.
4) Chiado europeu: Quando a família real portuguesa mudou-se para o Rio, em 1808, fugindo de Napoleão, trouxe 16.000 lusitanos. A cidade tinha 50 mil habitantes. Essa gente toda mudou o jeito de falar carioca. Data daí o chiado no "s", como em "festa", que fica parecendo "feishta". Os portugueses também chiam no "s".
5) Tu e você: Os tropeiros paulistas entraram no Sul no século XVIII pelo interior, passando por Curitiba. O litoral sulista foi ocupado pelo governo português na mesma época com a transferência de imigrantes das Ilhas Açores. A isso se deve a formação de dois dialetos. Na costa, fala-se "tu", como é comum até hoje em Portugal. No interior de Santa Catarina, adota-se o "você", provavelmente espalhado pelos paulistas.
6) Porrrrta: Até o século passado, a cidade de São Paulo falava o dialeto caipira, característico da região de Piracicaba. A principal marca desse sotaque é o "r" muito puxado. A chegada dos migrantes, que vieram com a industrialização, diluiu esse dialeto e criou um novo sotaque paulistano, fruto da combinação de influências estrangeiras e de outras regiões brasileiras.
Dialeto: variedade regional ou social de uma língua; linguajar.
Um vídeo interessante que há no youtube é o "quem matou o português"